A NOVA FACE DA CORRUPÇÃO: COMO O BRASIL SE TORNOU REFÉM DE UMA ORGANIZAÇÃO POLÍTICA DO ÓDIO

Professor Joelson
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A NOVA FACE DA CORRUPÇÃO: COMO O BRASIL SE TORNOU REFÉM DE UMA ORGANIZAÇÃO POLÍTICA DO ÓDIO

 

Diante de todos os esforços do Governo Federal, que vem apresentando projetos com impacto direto na vida do trabalhador  como a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5.000, o controle da inflação, o retorno ao pleno emprego, a saída do Brasil do mapa da fome e a retirada de taxas impostas pelos EUA que prejudicavam nossas exportações  além do reconhecimento internacional de Lula como um líder global na defesa da soberania alimentar e do combate à desigualdade, causa estranheza que alguns desavisados, talvez por limitações cognitivas ou por viverem em um universo paralelo, insistam em afirmar que “o Brasil está afundando”. A desconexão entre esses discursos e a realidade concreta do país é um sintoma claro do ambiente político intoxicado pela desinformação.

Nos últimos anos, especialmente a partir de 2018, o Brasil testemunhou a consolidação de um fenômeno político que ultrapassa a mera disputa eleitoral: a construção de uma engrenagem organizada, articulada e profundamente nociva ao Estado democrático. Trata-se de um modelo de poder que atua como verdadeira organização criminosa dentro das casas de leis  Congresso e Senado  operando não para o interesse público, mas para garantir blindagem, impunidade e ataques às instituições de controle, como a Polícia Federal.

A cada nova PEC apresentada por determinados setores, mais evidente fica a tentativa de desmontar os mecanismos de investigação, colher vantagens pessoais e transformar o Legislativo em um território de autoproteção. O que antes era corrupção institucionalizada tornou-se, agora, corrupção assumidamente militante, com um grupo político disposto a distorcer leis, reescrever regras e manipular narrativas para manter poder e escapar da justiça.

Esse processo ganhou força com o avanço do bolsonarismo, que introduziu na política brasileira um discurso sistemático de destruição moral, disseminação de mentiras e normalização do ódio. Não se trata apenas de divergência ideológica. O problema é o projeto consciente de desinformação, que produziu uma verdadeira lavagem cerebral em parte da população ainda incapaz de enxergar que defende um político cuja trajetória esteve sempre marcada por conflitos, ataques à ciência, incentivo à violência e proximidade com réus e criminosos.

Como deputado, Bolsonaro jamais apresentou projetos relevantes. Como presidente, ampliou o caos: enfraqueceu políticas públicas, desdenhou vidas, estimulou confrontos entre brasileiros e facilitou o acesso às armas, fortalecendo milícias e ampliando a violência. A desonestidade, nesse ambiente, deixou de ser vergonha e passou a ser bandeira política.

A infiltração de líderes religiosos nesse mesmo projeto é outro ponto que assusta. Igrejas transformadas em palcos de manipulação emocional, “pastores” enriquecidos e discursos de ódio travestidos de fé contrastam com os princípios básicos do Evangelho: justiça, humildade e amor ao próximo. Enquanto isso, muitos fiéis  explorados, enganados e emocionalmente dependentes  continuam defendendo quem nunca os defendeu.

E a pergunta que ecoa é: como parte do povo insiste em oferecer o lombo ao chicote? Como é possível defender políticos que atacam os pobres, desprezam a educação, rejeitam a ciência, afrontam a democracia e se valem da fé para manipular os mais vulneráveis?

Às vésperas de mais um período eleitoral, o Brasil está diante de uma escolha crucial. Ou varre definitivamente esse projeto de destruição, que atua contra o povo, contra a Constituição e contra os direitos básicos, ou continuará prisioneiro de um ciclo de corrupção, fanatismo e violência.

A democracia sobrevive quando o povo acorda. E este é o momento de acordar.

O futuro depende da capacidade de o eleitor olhar para além das mentiras, romper com a cultura do ódio e recuperar o sentido coletivo de país.

É hora de escolher entre a política como ferramenta de justiça
…ou a política como instrumento de destruição.

Joelson Chaves de Queiroz – Acadêmico de Jornalismo

 

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