UM
CHAMADO À CONSCIÊNCIA NACIONAL: POR UMA PÁTRIA LIVRE E AMADA # A LUTA CONTINUA.
Por Professor Joelson Chaves de Queiroz
A política brasileira tomou um rumo sombrio após as
eleições de 2018. Com o ódio na política transformado em ferramenta de poder,
assistimos ao crescimento de um movimento desumano, articulado para dilapidar o
erário público e operar sem qualquer projeto concreto de país.
Em vez de propostas, adotou-se o uso intenso e
calculado das redes sociais — o chamado "escritório do ódio" — para
manipular e iludir a população. Pior ainda: muitos púlpitos de igrejas
evangélicas foram transformados em palanques políticos, ferindo profundamente o
sagrado. Espaços que deveriam promover paz, solidariedade e esperança passaram
a serem dominados por discursos de intolerância, medo e mentira — em total
contradição aos ensinamentos de Cristo.
O Brasil mergulhou, então, em um verdadeiro período
de trevas.
Durante a pandemia, milhares de vidas foram
perdidas. Muitas poderiam ter sido salvas, não fosse a negligência, a
desinformação e a completa falta de empatia por parte do governo federal.
Faltou oxigênio em hospitais, enquanto sobravam bravatas, negacionismo e
ataques à ciência. Houve até tentativas de corrupção na compra de vacinas —
esquemas que só foram interrompidos graças à denúncia de servidores públicos
comprometidos com a verdade.
Na condução do país, o então presidente Bolsonaro
demonstrou desprezo absoluto por todos que discordavam de sua postura
agressiva, autoritária e desrespeitosa. A mentira tornou-se política de Estado.
Delegados da Polícia Federal foram substituídos com o objetivo de impedir
investigações contra seus filhos e aliados. Enquanto isso, a liberação
desenfreada de armas para CACs fortaleceu milícias e espalhou o medo em
comunidades periféricas e áreas rurais.
Mesmo com a alternância de poder, esse legado
obscuro ainda sobrevive. Parte da população, desinformada e vulnerável,
continua preferindo acreditar em memes, vídeos manipulados e no uso distorcido
da inteligência artificial, rejeitando fatos, evidências e o diálogo
democrático.
É triste constatar que muitos líderes religiosos
seguem manipulando fiéis, abandonando a essência da fé cristã em nome de
projetos pessoais de poder. O rebanho de Cristo tem sido em alguns casos,
conduzido por lobos em pele de pastor.
Apoiar, ainda hoje, Jair Bolsonaro e sua família —
que chegaram a pedir sanções contra o Brasil e defendem anistia para golpistas juntamente
com a extrema direita que atentaram contra a democracia — é um ato de traição à
pátria. Ver extremistas levantando bandeiras dos Estados Unidos dentro do
Congresso Nacional é uma afronta direta à nossa soberania e à Constituição
Federal.
Esses grupos não defendem o Brasil. Ao contrário:
flertam com o entreguismo, dispostos a ceder nossas riquezas naturais aos
interesses do imperialismo internacional, enquanto propagam um falso
nacionalismo, apenas da boca para fora.
Enquanto o presidente Lula e sua equipe buscam
reconstruir o país com políticas públicas voltadas para os mais pobres,
valorização da educação, proteção ambiental e promoção da paz, setores radicais
continuam propagando o ódio, distorcendo a fé e alimentando divisões que
dilaceram o tecido social.
Esses grupos, em vez de colaborar para um futuro
melhor, agem como âncoras do atraso — negam a ciência, relativizam a democracia
e espalham mentiras para manter seus privilégios e manipular a opinião pública.
É hora de
abrir os olhos.
Cristo não pregou armas, mentira ou violência.
Ele ensinou amor, justiça, perdão e solidariedade.
E é por esse caminho que devemos seguir.
Sejamos um só povo. Um só Brasil. Uma só voz em defesa
da verdade.
Nossa pátria merece mais. E o futuro exige consciência.
A LUTA
CONTINUA.