“CORRUPÇÃO
SECRETA, VERBAS DESVIADAS E GOLPE PLANEJADO: O LEGADO REAL.” # BOLSONARO: O ‘MITO’ CAIU. “SÓ SOBROU O
ESCÂNDALO.”
PRINCIPAIS CASOS DE CORRUPÇÃO NO GOVERNO BOLSONARO
COVAXIN (COVAXGATE)
·
A compra
de 20 milhões de doses da vacina indiana Covaxin custou até 1.000% mais
do que o valor anterior anunciado pelo fabricante, com pressa na negociação e
envolvimento de intermediários com histórico duvidoso.
·
O
ex-diretor de logística Roberto Dias foi acusado de pedir propina de US$ 1
por dose para a liberação da compra de vacinas AstraZeneca.
·
A CPI da
Covid indicou possível prevaricação de Bolsonaro por não ter comunicado
irregularidades, levando à instauração de um inquérito no STF. No entanto, em
abril de 2022, o processo foi arquivado pela PGR.
·
ORÇAMENTO SECRETO (EMENDAS DE RELATOR)
- No fim de 2020, foram
criadas emendas de relator (RP‑9) que liberaram mais de R$ 3 bilhões
para parlamentares sem transparência, com uso eleitoral e influência
política
- Muitas
dessas emendas financiaram compras com preços superfaturados, como
tratores e ônibus escolares.
BOLSOLÃO DO MEC
- Em
2022, descobriu-se que repasses de verbas para prefeituras estavam
condicionados a intermediários religiosos ligados ao presidente,
favorecendo municípios alinhados politicamente. O ministério era
gerenciado pelos pastores Gilmar dos Santos e Arilton Moura, junto com o
então ministro Milton Ribeiro, que foi preso.
- RACHADINHAS E O CASO FABRÍCIO QUEIROZ
- Fabrício Queiroz,
ex-assessor de Flávio Bolsonaro (filho do presidente), movimentou mais de R$ 2
milhões por meio de depósitos de salários supostamente desviados
(“rachadinha”)
- O
esquema levantou suspeitas de ligação com milicianos do Rio de Janeiro e
envolvimento familiar
- RICARDO SALLES E FAVORECIMENTO AMBIENTAL
- O ex-ministro do Meio
Ambiente foi alvo de investigação por favorecer madeireiras ilegais,
obstruir fiscalizações ambientais e agir em benefício de empresas ligadas
à FIESP
- Foi
condenado em casos de improbidade administrativa e suspeito de facilitar
contrabando de madeira
- INTERFERÊNCIA NA POLÍCIA FEDERAL E ABIN
PARALELA
- Sergio Moro deixou o cargo
acusando Bolsonaro de interferência política na PF para proteger
familiares e aliados
- Suspeitas
de criação de uma Agência Brasileira de Inteligência (Abin) paralela
também foram levantadas
- MISCELÂNEA
DE CASOS SUSPEITOS
- Compra de ônibus escolares
superfaturados (até R$ 480 mil cada) e de caminhões de lixo com variação
de preço de até R$ 114 mil entre municípios próximos.
- Licitações suspeitas no FNDE
com menos beneficiários do que equipamentos adquiridos, gerando sobrepreço
de até R$ 1,6 bilhão.
- Gastos estranhos nas Forças
Armadas com próteses penianas infláveis e Viagra totalizando cerca de
R$ 3,5 milhões.
IMPLICAÇÕES JURÍDICAS RECENTES E CASOS DE
GOLPE
- Bolsonaro enfrenta acusações
formais de tentativa de golpe de Estado, organização criminosa
armada, incitação à violência e conspiração para assassinar o presidente
Lula e um ministro do STF. Ele nega as acusações, mas está sob restrições
judiciais, como tornozeleira eletrônica, com pena potencial de até 12 a
43 anos conforme os crimes.
- Um ex-general admite ter
elaborado plano para matar Lula, o vice e o ministro Alexandre de Moraes,
com conhecimento de Bolsonaro, dentro da operação chamada “Puñal Verde e
Amarillo”.
- Ele também foi formalmente
acusado por falsificação de certificado de vacinação, além de estar
envolvido em investigações sobre joias sauditas, peculato e lavagem de
dinheiro.
O governo Bolsonaro enfrentou múltiplos escândalos
envolvendo corrupção nos setores da saúde (vacinas, medicamentos), educação
(MEC), administração pública (rachadinhas, orçamentos secretos), meio ambiente
e interferência institucional. Nos últimos anos, surgem também acusações graves
relacionadas a tentativa de golpe e conspiração contra autoridades
democráticas.
A luta continua.